Jesus: O Paradoxo Divino que Desafia a Linguagem Humana

Uma vez, encontrei um colega de trabalho ateu elogiando Jesus como um grande sábio. Naquele momento, apenas sorri levemente, pois a conversa não era comigo e não havia necessidade de interferir. Mas o que chamou minha atenção foi que, mesmo sendo chamado de sábio, essa palavra não consegue captar por completo quem foi Jesus — a singularidade chamada Cristo não se explica apenas com esse adjetivo, por mais belo que seja.

O próprio Jesus não permite que o vejamos apenas como um sábio. A figura do carpinteiro de Jerusalém se apresentou como alguém cuja essência não podia ser reduzida aos melhores discursos humanos. Jesus é uma singularidade tal que sua vida revela um paradoxo binário: ou Ele é Deus encarnado, ou simplesmente um lunático com mania de grandeza! Mas nunca se encaixa no perfil de um mero sábio. Um homem que falou o que falou, que viveu como viveu, não poderia ser simplesmente mais um “rabi” da Galileia.

Jesus é tão sui generis que uma narrativa humana — por mais profunda, sensível, poética e genial — jamais seria capaz de criá-lo. Não há como ele ser obra do homem; sequer pode ser apenas um homem. Restam duas opções: reconhecê-lo como Ele mesmo se revela, o Filho de Deus — ou seja, Deus encarnado — ou, simplesmente, ignorar tudo isso. E, mesmo assim, Ele nos surpreende, pois não é como as imitações de deuses que surgem por aí, permeados de sentimentos mesquinhos e humanos. Jesus é o Deus que desce do seu trono para os confins da existência humana, com o propósito de reerguer o homem para algo digno, alguém com significado e propósito.

E você? Vai continuar vendo Jesus apenas como um mero sábio e, ao fazê-lo, contrapor suas próprias palavras? Ou vai se render ao Deus criador que se fez carne e habitou entre nós, para te oferecer uma vida nova?

Publicado por

Rafael Christ Lopes

Cristão, professor de Física com doutorado em cosmologia, leitor de filosofia, teologia, filosofia e história da ciência, e agora iniciando na neurociência. Alguém que entende o cristianismo como a Verdade Absoluta que permite compreender e lidar com todas as questões importantes que nos cercam.

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